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O AR CHEIRA A BAUNILHA
O ar cheira a baunilha, cheira a sossego, aconchego. O passo, tranquilo, descalço, enquanto acaba de passar o café. Cabelos presos.
O mundo segue, seco, preso, pendurado nos arames da pressa. Observa-o sem dizer uma palavra. Não está, nesse momento, para perceber a urgência. Normaliza a circulação e volta a navegar - poesia. -, nela, sem fronteiras bem definidas. Às vezes, mal sabia o que estava a fazer minutos atrás e, nessas alturas, chegou à conclusão de que necessitava de uma certa solidão para criar, para ali ser abordada pela inspiração.
O ar cheira a baunilha, cheiro forte mas que move-se com lentidão, de forma muito aveludada, cada canto da casa e varanda, flui separando-a da rua, do crescimento populacional sem medida, das calçadas sujas... O ar percorreu cada contorno do seu corpo, saudando-a delicadamente.
Com xícara em mãos, sentou-se, ergueu os olhos para o céu, com um leve sorriso, em tempos de paz...
O mundo segue, seco, preso, pendurado nos arames da pressa. Observa-o sem dizer uma palavra. Não está, nesse momento, para perceber a urgência. Normaliza a circulação e volta a navegar - poesia. -, nela, sem fronteiras bem definidas. Às vezes, mal sabia o que estava a fazer minutos atrás e, nessas alturas, chegou à conclusão de que necessitava de uma certa solidão para criar, para ali ser abordada pela inspiração.
O ar cheira a baunilha, cheiro forte mas que move-se com lentidão, de forma muito aveludada, cada canto da casa e varanda, flui separando-a da rua, do crescimento populacional sem medida, das calçadas sujas... O ar percorreu cada contorno do seu corpo, saudando-a delicadamente.
Com xícara em mãos, sentou-se, ergueu os olhos para o céu, com um leve sorriso, em tempos de paz...