MORTE: dança
Escondida nas sombras surge violenta a dança como do útero nasce a vida nova, sangue e vencelho.
Rogo aos deuses que a carne abandone a dança e que as ameaças dos senhores da guerra afoguem nas sombras líquidas da morte.
Mas os deuses calam por medo e temor ... Calam e nada fazem ...
Acudo às deusas e apenas noite me doam entre danças tímidas, nervosas e virginais ... Elas que, todas, são mães solidárias do universo fugaz em que preguiçoso habito ...