CAOS DO FIM...
Antes, no passado remoto,
Digo e afirmo, enquanto noto,
Ser e ter padrão leal e honesto,
A isso ainda hoje me presto,
Não sei se amanhã, no futuro,
Isso ser-me-a pois, que, seguro...
Porque hoje, na minha idade,
Sou sincero sim, de verdade,
Já se tenta mascarar a moral
Com conceitos vindos do mau,
E não se quer ser mais honesto,
Isso já é item de detalhe funesto...
Ser desleal e desonesto já é moda,
De bom disso nada pois tal sobra,
Se vive um, ''DEUS NOS ACUDA''
E se vè de que tudo se arruina,
Hoje ser honesto é horrendo crime,
De lealdade já não se redime...
Cadê tu, respeito? onde estás?
Cadê a dignidade a nos amparar?
Até onde vamos nos esquivando
E para o caos do fim nos levando?
Já se acendeu o farol de alerta,
Nos separemos do que não nos presta...