Quem é você?

Quem é você? Essa é, sem dúvida, uma das perguntas com as quais mais iremos nos deparar ao longo de nossas vidas e, ainda assim, continuará sendo uma das mais difíceis de se responder. Por consequência, comumente tentamos respondê-la sem de fato dizer quem somos. Falamos sobre nossas habilidades, gostos, virtudes e coisas do tipo, mas quase nunca sobre quem realmente somos. Você já parou para pensar que existe a possibilidade de nós mesmos não nos conhecermos? Isso é muito comum, real e complexo. Pegamos emprestados alguns adjetivos utilizados por terceiros, nos valemos de características atribuídas aos nossos signos do zodíaco, enfim, permitimos que nos rotulem e aceitamos isso como se fosse verdade. Talvez não sejamos tudo aquilo que os outros dizem ou tudo aquilo que pensamos. Por isso, nem toda crise de identidade é ruim, não se culpe por isso. Mas uma coisa é certa: quanto mais formos expostos a situações adversas, a experiências variadas e a pessoas diferentes, mais conheceremos sobre nós mesmos. Autoconhecimento é um processo contínuo, interminável e, portanto, necessário. Quem se submete a projeções esteriótipadas está fadado a viver uma vida que possivelmente não será a sua.