FRAGMENTO DE UMA HISTÓRIA QUE VAI NASCENDO
"No buraco do chão que sobrou?
O machado de Xangô"
- Juçara Marçal
São João e fogueiras queimam enquanto as criancinhas soltam seus fogos. Rojões a desintegrar do lado de fora, nas ruas, junto as pessoas, com seus sons altos, músicas e barulhos que já se consegue distinguir quem canta o que ou que tipo de música seria essa. Andar pela cidade e trafegar por corpos desconhecidos naquela busca que remota a outros anos, quando ainda estava aqui, quando se tinha uma possibilidade de.
Xangô desce com seu machado e a justiça vai se concretizando. Ele tinha, aquele outro, do outro tempo, tinha uma guia de Xangô no pescoço. Vermelho e branco o balão sobe e se pode observar o céu recebê-lo como um presente para o rei da justiça, que nos desnuda para mostrar nossa verdadeira face.