Rua da Angustura, o problema.

O ser e não ser da questão deixou de ser clichê quando sua inimiga tornou-se a inexistência total do seu ser, vulgarmente conhecido 'como desejar mal ao próximo.'

A persistência no que não dá certo pode ser um erro para alguns...

Mas a persistência no que não dá certo por conta dos outros é um acerto, popularmente conhecido como felicidade. Nunca desista.

O inimigo do ser é o individuo, a pessoa...esta pode ser uma obra niilista, mas não faz sentido que sua felicidade é sabotada por quem não goste de você, procure saber dela, e provoque seus mais íntimos e vulgares desejos de "se livrar do que te impede de fazer feliz"? Aqui você volta ao velho, a quem já te conhece, e perde o novo, que você se intimidade diante dele...

O que me fez infeliz foi o que passou, o que mais feliz é o hoje, o agora e espertos que somos, vejamos o amanhã talvez. Garantir o amanhã é um ato dos mais hedonistas. Popularmente se diz, "faça sua parte".

A vida é curta, vai acabar, tá acabando e não vai parar de acabar e nem de ser até que as forças do Universo se juntem num só pensamento ou emoção destrutiva e acabe com você. Em verdade verdadeira? Não há problemas, o problemas somos nós mesmos e como vemos ou somos obrigados a ver o que nos acontece. É nessa hora que ao concordar, todos sabem que somos animais e agimos instintivamente pela garantia dos "eu mesmos" enquanto que Hedonistas garantem o "nós mesmos", afinal não há prazer maior do que se ter uma companhia... Muitos tem e estão sós, não sabem aproveitar ou passam coisas no momento, e isso nos deixa aflitos, o fato de termos problemas nos deixa verdadeiramente mais afetados do que eles mesmos.

Dirá a verdade pelo prazer de ver a reação do outro e com ele interagir, vulgarmente conhecido como 'histórias para contar', gostaria muito que uma partícula do Universo se deslocasse para isto, pois eu sou a outra já deslocada para tal.

Quem dera uma humanidade mais pura e verdadeira e menos culposa, medrosa. Quem dera limites não fossem confundidos com empecilhos ou liberdade com libertinagem.

Mas o niilismo e hedonismo andam juntos, a busca pelo prazer de viver afinal é acreditar que ele não exista, enquanto que o oposto é o vazio de perseguir as pessoas que vivem bem, por você próprio não ter uma boa vida.

E somos tão animais, tão animais, que não sabemos que estamos brigados, separados entre línguas e nações, cores, religiões e amores, talvez ainda se admitam estes, mas dinheiro e principalmente os outros?

O que são os outros diante de um nós felizes para sempre? Nada são. O que são os outros diante do que você poderia ter feito a dois? Nada é o que é hoje. E o que seria os outros diante do pior para eles de verem seus melhores momentos interrompidos por nossa mais pura felicidade? Nada será igual.

Fos assim que aprendi, que felicidade incomoda apenas a quem não sabe viver, somos plantas sujeitas ao tempo e o vento ou animais sujeitos às suas próprias

Não se trata de ser o errado na blitz da vida, mas de não se importar com a punição.

E agora, onde estamos...: Feliz ou sabotando alguém que estava assim? Onde querem estar? Quantos você queria que entendessem isso agora?

Clóvis Correia de Albuquerque Neto
Enviado por Clóvis Correia de Albuquerque Neto em 19/06/2019
Código do texto: T6677062
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