MORTE: útero
Nascemos. Dizem que nos dão à luz, saimos da escuridade, amável, mas escuridade, para começarmos os banhos de luz displicente.
Morrer vem a ser como atravessar as sombras, que nos cingem a este mundo, até à luz, nova luz indefinível.
Insensíveis já e inconscientes, ao morrermos, procuramos uma saída luminosa, do útero terrenal a um lugar de prazeres cândidos envolvidos em luz.