A DIFÍCIL ARTE DE CONVIVER
Tantas vezes quis... e desejei
E, só Deus o sabe!
E quanto, pois tentei!
Porém, em vão... foi
Não! Não consegui amar... a quem comigo... em meu caminho s'estava
E, assim, se houvesse deveras alguma explicação, eis que me perdi!
(não sei!)
Porém, não me detive na estrada
Não! Não me paralisei, oh! não!
Ao que a rosa do jardim negou, pois me ofertar o seu perfume d'outrora
Ah! Mas, de form'alguma a primavera se tornou inverno... para mim!
Como que me quisesse aquecer pelo brilhar do sol no leito do lago
Oh! Não fui tolo a este ponto... nem d'outro jeito
Não... não... e não!
E então, prossegui... sozinho
Na convivência que s'é agora um abandonado sepulcro
Entretanto, não importa!
E o qu'então concluí?
Quando o outro de nós não gosta, não adianta querer agradá-lo
Por mais que se tente... ou s'esforce
E o que se deve fazer?
Não percamos nosso tempo... com ele
Melhor deixá-lo... prá lá
É o qu'eu agora faço!
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13 de junho de 2019