REALISMO DO AMOR... NO CONTEXTO ESPAÇO/TEMPO

Amores a que s'escrevem... no "livro da vida"

Por que tanto se findam...numa derradeira página?

Por que tantos s'esgotam... num ponto final?

Ao que, quando menos s'espera... vede que morrem!

Amores gerados... no útero do tempo!

A que num prazo... paridos foram

Todavia, o tempo os abortou (mesmo após nascidos)

Oh! quanta ironia do tempo!

(ou, melhor dizendo... quanta sacanagem!)

Quem deveras aqui o entenderá:

O amor... e não propriamente... o tempo?

De seu brilho d'outrora a se fazer no horizonte d'alvorada

E chega até a se romper a uma determinada hora

Entre suspiros e afagos.. na ventura dos qu'então se amavam

E quanto por amor s'embriagavam!

E, não se "toleravam"

Como os muitos casais que já não tanto se suportam

(coitados!)

Mas, por qual motivo foi aquele amor... dar o fora?

(e... precisa-se de "motivos"?)

Deveras qu'eu muito quereria entender

Ah! Quer mesmo saber... (dentro d'um contexto espaço/tempo)?

Ame a quem não s'está contigo... nunca

E, por isso, amá-lo-á... para sempre

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12 de junho de 2019

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 12/06/2019
Reeditado em 12/06/2019
Código do texto: T6671154
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