TEMPO DE APRENDER... TEMPO DE SER
Tempo de aprender!
Sagrado Tempo!
Ó vast'oceano! Místico... no plasma quântico do viver
De suas ondas a que em silêncio... oh! quando falam!
Mais que tudo... mais que toda a cacofonia do mundo
Nas estrofes a se alternarem no dinamismo deste prazo
E assim, elas vagueiam... entre gemidos.. e risos
N'aspereza da dor que se sente... (e quanto repele a natureza!)
Ou na carícia do que igualmente se recebe... (por vezes!)
E sempre na colheita do que no viver se plantou
É infalível, visto que assim deve ser
Do contrário... morreríamos
Tempo... de ser
Oh! Não te chores nem te revoltes se agora a noite se faz fria
Dos espectros a que nest'hora te visitam e contigo brincam
Nem te apegues ao calor do dia pelo que nest'instante te afaga
Em qualquer estação, breve será o seu momento... e logo fugirá
Não duvides disto
E destarte, com certeza, se deve ser:
Eu... tu... o mundo... e toda a vida... ser!
A deixarmos absorver... pelo dinâmico movimento de tudo... sem medo
O que virá mais tarde, pois... a ser?
Ah! Ninguém pode previamente o saber
Não! Ninguém!
Permita-te, então, que a vida te surpreenda
Será melhor!
Até porque não teria graça se de antemão de tudo se conhecesse
Portanto, a vida perfeitamente o fará
E que ninguém duvide
Ela saberá da melhor maneira... nos dizer
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11 de junho de 2019
Inspirado no lindo poema "SER", da talentosa escritora daqui do Recanto, Valéria Lira.