Pagando para ver
Quando estamos posicionados como plateia de um circo, temos certeza de que o valor pago na bilheteria é exatamente para nos entreter, para provocar o riso e nos colocar em contato com o lúdico, com a graça ainda que espalhafatosa e exagerada.
Para cinema, as opções variam da comédia ao drama, da ficção científica ao romance água com açúcar, do épico ao documentário, e ainda escolhemos a poltrona que iremos nos acomodar para acompanhar a trama que se desenvolve na grande tela, num espaço limitado de tempo em que estamos dispostos a ser transportados através da trilha sonora para o exato momento das grandes decisões, sejam elas favoráveis ou não, tudo dependerá sempre do roteirista e do enfoque dado por seus diretores, para aqueles minutos que prometem prender nossa atenção e até tirar o fôlego.
Ligando o rádio para inteirar-me das noticias ouço uma voz impostada, uma dicção de pronuncia clara e direta com uma mensagem evidenciando que apenas veiculam notícias com isenção de opinião e acima de tudo com sua veracidade confirmada. Lembrei do espetáculo circense, do último filme que assisti e mudei a estação, fiquei com receio de acreditar no editorial que seria logo apresentado, na promessa de verdade oferecida, pois enquanto expectadora das inúmeras formas de entretenimento, ainda prefiro decidir aquela que devo ou não pagar para ver.
Quando estamos posicionados como plateia de um circo, temos certeza de que o valor pago na bilheteria é exatamente para nos entreter, para provocar o riso e nos colocar em contato com o lúdico, com a graça ainda que espalhafatosa e exagerada.
Para cinema, as opções variam da comédia ao drama, da ficção científica ao romance água com açúcar, do épico ao documentário, e ainda escolhemos a poltrona que iremos nos acomodar para acompanhar a trama que se desenvolve na grande tela, num espaço limitado de tempo em que estamos dispostos a ser transportados através da trilha sonora para o exato momento das grandes decisões, sejam elas favoráveis ou não, tudo dependerá sempre do roteirista e do enfoque dado por seus diretores, para aqueles minutos que prometem prender nossa atenção e até tirar o fôlego.
Ligando o rádio para inteirar-me das noticias ouço uma voz impostada, uma dicção de pronuncia clara e direta com uma mensagem evidenciando que apenas veiculam notícias com isenção de opinião e acima de tudo com sua veracidade confirmada. Lembrei do espetáculo circense, do último filme que assisti e mudei a estação, fiquei com receio de acreditar no editorial que seria logo apresentado, na promessa de verdade oferecida, pois enquanto expectadora das inúmeras formas de entretenimento, ainda prefiro decidir aquela que devo ou não pagar para ver.