Entre quatro paredes.
Jorge Teixeira Entre quatro paredes.
Um negro ponto em uma pagina em branco, não deixa de ser uma marcação.
Agora, revide o reverso, para se escutar.
_ por favor.
Quem foi que apagou a luz.
Logo agora que liberdade iria bater as asas
Deixando saudades em polvorosa.
Sem respostas que pudesse levar a um veredito
Desejo se agarrou a paixão com tanto entusiasmo.
Que no discernimento reinante.
Jurava se tratar de uma satisfação.
E tudo ficou esclarecido.
Quando se passou o mata borrão.
Voltar a realidade seria impossível.
Por se imacular a virgindade vigente.
Foi quando todos arrolados participantes.
Escutaram em um só diapasão.
Silencio e a única forma de se manter.
Ouvidos abertos.
E a boca em dissimulação.
JC