SEPULCRO ANTE ERA

Ho, sombra débil e fútil da paz

Que pela nulidade se apregoa

Boca fúnebre que em nada jás

Sórdidos do nada e sem asa voa

Procelas que levam sônicos impertinentes

Aos mais vivos sepulcros ante era

Volvam antes que o cégo dizente

Creia que ela é também fera

Todavia há os tolos que crepitam

Como faiscas incandescente e vorazes

Nela que é pérfida e acreditam

Tantas vezes que lhe faltarem coragem ...

José Braz da Costa
Enviado por José Braz da Costa em 06/06/2019
Reeditado em 13/07/2019
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