Amarelinha
Um
dois
três
com um giz na mão,
grifávamos o chão,
Os meninos crescidos nos olhavam pulando
na rua, rua de casa.
E não tinha graça, só não tinha graça
para os meninos crescidos, tristes e indecisos
corroídos que não sabem o que querem
e nem sabiam o que queriam
Mas nós
quatro, cinco, seis,
sabíamos o que queríamos
o que a gente queria
era pular amarelinha.