Vida

Esse céu tão azul revela-me meus mais furiosos temporais. Esse sol tão mormaço faz-me sentir o gélido grito da alma. Essa grama tão verde contrasta com meu mundo preto-e-branco. Hei de jurar abaixo do firmamento que se um dia esse luto interno abandonar-me, então viverei sem medo da minha pequena e fútil existência. Mas por ora, meu espírito ainda está desperto ou a morte já corre em minhas veias?

Relatos de uma manhã vazia.

Laura Helen
Enviado por Laura Helen em 27/05/2019
Reeditado em 27/05/2019
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