A MORTE________________
A Morte, com a sinceridade de uma piada, as pernas cruzadas, sorria, afinal de contas, talvez seja melhor assim a vida... Num estado tranquilo a trabalhar em olhar meio jocoso, parecia deliciosamente devagar naquela manhã. Não tinha pressa! Ah, não... Ficou, por muito tempo, passando a mão pelos seus papéis, bebeu mais um pouco de vinho e com uma expressão em êxtase, cantarolou suas canções preferidas.
A Morte - em sussurros alegres - dizia: Deus não se ocupa comigo. Nem se inquieta. Conversei tudo isso com Ele. Sou mais velho que Ele, inclusive, que ainda madura as suas vocações.
Para a Morte, Deus era apenas um menino que podia ter uma mãe desconhecida, talvez a Vida.
No sentido poético, a Morte valsou pela sala simples em que habitava. Improvisando passos - indivisíveis ao homem -. A Morte - artista sempre embriagando-se do Tempo - e ao cabo de muitos ponteiros e duelos vencidos, mirou-se no espelho e disse: o meu beijo para uma alma cansada! - E com os passos na amplitude do universo, seguiu...
A Morte - em sussurros alegres - dizia: Deus não se ocupa comigo. Nem se inquieta. Conversei tudo isso com Ele. Sou mais velho que Ele, inclusive, que ainda madura as suas vocações.
Para a Morte, Deus era apenas um menino que podia ter uma mãe desconhecida, talvez a Vida.
No sentido poético, a Morte valsou pela sala simples em que habitava. Improvisando passos - indivisíveis ao homem -. A Morte - artista sempre embriagando-se do Tempo - e ao cabo de muitos ponteiros e duelos vencidos, mirou-se no espelho e disse: o meu beijo para uma alma cansada! - E com os passos na amplitude do universo, seguiu...