O DESTINO______________
O Destino... incansável em sua escrita - não queria ser interrompido -. Estado em que zombava tão bem da Morte. Inspirado, vivente, andante à ideia das letras.... Invisível para quase todos, escrevia, escrevia, escrevia... a mão tremendo de uma maneira visionária, num paraíso - como ele estava - acordado em seu sonho.
O Destino, com um leve sorriso na face, ao lado de suas moedas de prata, disse para si mesmo: Em mim, os sonhos seguem para frente!
O Destino, em sua atmosfera subterrânea onde o mundo valsa o caos, hospedeiro que é das estrelas, apropriou-se de uma taça de vinho, desembarcado da descrença, ao cabo de várias nebulosas que traziam à alma vários versos... Depois, seus olhos se voltaram para a fúnebre Morte - que com uma mistura de adversidade e em estilo meio jocoso - bufou! O Destino sempre intrometido com os seus grandes olhos fixos! A Morte balbuciou. Terminada a escrita, beberam juntos das suas obras...