... porque todos os dias acordo, visto o meu melhor sorriso e vou... Não que a tristeza nunca me visite (habite, insiste), ironia ou hipocrisia dizer o contrário, mas é que prefiro fazer dela uma espécie de prisão necessária (mas não imprescindível), capaz de me levar para a profunda solidão ou me fazer sentir solitária (do que fujo), mesmo tendo cometido alguns deslizes desse livre arbítrio imperfeito (se é que me entendem). E assim, vivo a fuga como desafio quando corro contra o tempo, quando não conto as tentativas frustrantes, mas as contabilizo: “menos uma”, quando insisto, persisto, não desisto. E alguém vai dizer: -Vida fácil! -Não!! Mas é que o universo conspira (a favor daqueles que fazem o bem)... Ou a gente se inspira, ou pira. A linha é tênue...