Cartas para você, cartas para sempre.
E todo dia escrevia uma carta
Ali depositava toda dor e o que não podia contar
O quanto estava sofrendo
Ora, tinha que ser forte e aguentar firme
Mas ela nunca foi forte,apenas fingia ser...
E no meio do caos da sua alma,
Que pulsava e latejava como ferida aberta
Tentava arrumar as coisas
Mas como? Se ela mal sabia arrumar o que era dela
Mas ali, com suas palavras despejadas no papel manchado de lágrimas,
Seguia escrevendo, dia após dia
Até quando, ela não sabia. Pois era um jogo de sorte
Sentia medo, nunca foi boa em jogos e muito menos tinha sorte...
Então só restava esperar e continuar a contar
Toda dor marcadas em folhas molhadas
Escrevendo cartas que talvez jamais seriam lidas
Escrevendo cartas para você