Sabe aquele aperto no peito? Às vezes tenho. Principalmente logo cedo. Com o raiar do dia, pessoas no ônibus, pegando seus carros, alguns até a pé. Me dói ver no rosto da sua grande maioria, a falta de empatia. Talvez já tenham falta de fé na humanidade. Causada pela rotina cansada, problemas e pior ainda, por já estarem também vazias.
Me aperta o peito alguns seres humanos tão desumanos. Onde foi que o amor das pessoas se esfriou? Quando foi que erramos? Em que momento paramos de ter compaixão? Não devíamos deixar que o externo mude nossa essência. Existe uma frase muito conhecida que diz:
“O que afunda o navio é a água dentro dele, não, a que está fora”
Parece clichê. Estamos nessa por ignoramos coisas tão simples que temos como clichê. O valor das coisas está no simples, no quase imperceptível. Por olharmos apenas para o grande. Somente para o que achamos ser a verdade. Para tudo aquilo que a sociedade impõe. Por olharmos para o material. Por estarmos atolados em juntar coisas, seguidores, contas. Talvez por isso não haja tempo para ver o simples.
Um dia estava em um ônibus. Cansada e odiando a cidade em que moro. Estava sentada ali me sentindo presa, morta e sem ar. Eu julgava o ar da cidade não me fazer bem. Eu gostava de outra cidade, pois, aquela era a mais linda e cheia de árvores. Sempre fui apaixonada pelo verde. Aquilo me consumia todas as manhãs e acabava com meu dia.
Uma certa manhã por um raro acaso, me peguei distraída de todos os pensamentos atolados em negatividade. Quando desci de um dos ônibus que havia tomado, atravessei a rua, um raio de sol pegou bem no meu rosto. Para desviar do pequeno desconforto no olho, olhei para o lado. Lá estava uma praça. Você acredita que nessa praça haviam árvores gigantes e até um chafariz?
Por viver anos olhando para baixo e atolada só no meu Eu interno, nos meus problemas, no meu desejo de tudo que achava precisar e ser o certo e único, não me deixei notar que quase todos os dias dos anos em que passava por aquela praça desejando árvores, elas estavam bem ali.
Talvez essas palavras não façam sentido algum para você. Mesmo assim. Que tal olhar para o lado? Já cogitou olhar para seu semelhante? Às vezes o que falta aí dentro está do seu lado. Já que ao contrário da frase clichê acima. Se o que necessitamos está fora, qual motivo de olharmos só para dentro?
Me aperta o peito alguns seres humanos tão desumanos. Onde foi que o amor das pessoas se esfriou? Quando foi que erramos? Em que momento paramos de ter compaixão? Não devíamos deixar que o externo mude nossa essência. Existe uma frase muito conhecida que diz:
“O que afunda o navio é a água dentro dele, não, a que está fora”
Parece clichê. Estamos nessa por ignoramos coisas tão simples que temos como clichê. O valor das coisas está no simples, no quase imperceptível. Por olharmos apenas para o grande. Somente para o que achamos ser a verdade. Para tudo aquilo que a sociedade impõe. Por olharmos para o material. Por estarmos atolados em juntar coisas, seguidores, contas. Talvez por isso não haja tempo para ver o simples.
Um dia estava em um ônibus. Cansada e odiando a cidade em que moro. Estava sentada ali me sentindo presa, morta e sem ar. Eu julgava o ar da cidade não me fazer bem. Eu gostava de outra cidade, pois, aquela era a mais linda e cheia de árvores. Sempre fui apaixonada pelo verde. Aquilo me consumia todas as manhãs e acabava com meu dia.
Uma certa manhã por um raro acaso, me peguei distraída de todos os pensamentos atolados em negatividade. Quando desci de um dos ônibus que havia tomado, atravessei a rua, um raio de sol pegou bem no meu rosto. Para desviar do pequeno desconforto no olho, olhei para o lado. Lá estava uma praça. Você acredita que nessa praça haviam árvores gigantes e até um chafariz?
Por viver anos olhando para baixo e atolada só no meu Eu interno, nos meus problemas, no meu desejo de tudo que achava precisar e ser o certo e único, não me deixei notar que quase todos os dias dos anos em que passava por aquela praça desejando árvores, elas estavam bem ali.
Talvez essas palavras não façam sentido algum para você. Mesmo assim. Que tal olhar para o lado? Já cogitou olhar para seu semelhante? Às vezes o que falta aí dentro está do seu lado. Já que ao contrário da frase clichê acima. Se o que necessitamos está fora, qual motivo de olharmos só para dentro?