CERTEZAS
(Por Érica Cinara Santos)
Posso não ter todas as certezas, mas algumas das que já possuo fazem-me ficar de pé sobre esses chãos tão pedregosos e irregulares da vida.
Agarro-me a elas porque custaram-me muito, muito mesmo; custaram-me meus anos mais doces, anos em que olhava ingenuamente o horizonte e não enxergava muito do que hoje vejo.
Talvez naqueles tempos era responsabilidade do “acaso” proteger-me dos perigos, dos tropeços. Era belo aquele tempo, belo porque o horizonte parecia-me bem mais extenso, porém, causava-me um misto de ansiedade e medo.
Da ansiedade talvez ainda não tenha conseguido livrar-me de todo, mas o medo agora é tão menor e o horizonte, embora não tão infinito quanto o de antes, é bem mais belo, muito, muito mais belo.
O horizonte talvez até seja o mesmo, o que mudou foram meus olhos; há agora uma nitidez que antes não tinha; uma precisão que é só minha. Vejo aquele mesmo horizonte com a segurança das minhas certezas; aquelas mesmas que fui catando pelos meus caminhos.
Obs1: as pessoas têm medo de dizer que têm certezas. Eu também tinha. Alias, eu tinha muitos outros medos. Porém, quando aprendi a alimentar a minha FÉ, percebi que passei a matar os meus medos de fome. E foi bem ai que passei a ter ainda mais certezas! Eis que são certezas que me tiram das crenças limitantes. Certezas que me permitem enxergar do micro ao macro, e saber que todos estamos em um caminho-processo, que todos somos centelha divina e que nossas percepções e sentimentos constroem a realidade que desejamos vivenciar. Portanto, toda a responsabilidade está em nossas mãos.
Obs2.: Esse texto compunha o meu perfil. É um texto antigo. Coloco-o aqui para que não se perca.