A AGONIA DO CONDOR
Olho para tudo isso que há aqui dentro e tento fazer com que tudo se ajuste e fique em equilíbrio. Mas que é esse equilíbrio que eu tanto quero? Talvez um suspiro de paz e sem toda essa vulgaridade que o mundo te traz. Toda essa dor que o mundo tende a te trazer.. o pior é que lido bem com isso e sempre lidei. Dói bastante! Dói pois por ora meu peito já não mais aguenta toda essa vulgaridade que o mundo se tornou. Todas essas sensações de insuficiência e de incapacidade que domina-te. É tudo bastante ríspido, tudo tão hostil e doloroso. Não... já disse que não.. não é possível que dê para continuar em tal estado de agonia. Quero paz, a paz que a embriaguez traz ou a dor que ela afasta do meus pensamentos lúcidos. Como um corvo que se alimenta de podridão para não morrer na busca por uma parte boa inexistente. Talvez nada disso faça sentido, muito menos espero que tenha... apenas quis tentar tirar tudo isso que me faz ficar em uma constante agonia. Agonia essa que me afoga e me leva para um caminho que talvez não haja volta.