DO DIREITO DE SONHAR... E ESPERAR
No prazo em qu'ela trafega... ou nest'exílo a que se arrasta
E a alma a vestir-se... d'esperanças e sonhos
Despi-la a que se fizer deste seu sagrado ornamento
Oh! Não
E ved'ela, pois a gemer-se... e a agonizar-se no tempo
(ainda que não sinta)
E, aos poucos, inevitavelmente morre
Não! De form'alguma!
Ninguém tem o direito de tirar de outro os seus sonhos
Menos ainda de matar su'esperança
(como o mundo em tal grau faz... com seus próprios filhos!)
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8 de maio de 2019