O GOSTO DA MATERNIDADE TARDIA (NETOS)
Movida por um sentimento descomunal, ela segue amando.
Os passos já não são tão ligeiros, as mãos não tem a mesma força, a visão não tem a mesma precisão de outrora. Porém, ela segue amando. Hoje, saboreia o gosto de ser mãe por duas vezes.
Tem experimentado a doçura de viver uma forma de maternidade tardia, mais madura, onde o amor debuta com louvor, depois de ter estagiado, e aprendido a ser ainda mais doce, ah, muito mais doce.
A fé, que com o passar dos anos, aprendeu a cultivar, o amor-generoso, que vida afora dedicou aos seus, e a paciência que a vida lhe deu a oportunidade de amealhar, são responsáveis diretos pela ternura explícita que seus olhos derramam, ao lembrar de cada NETO. E hoje já são quatro!
Há nesse amor, um "que" de Divino, uma gota a mais de toda forma de amor, que ela já experimentou na vida.
Por vezes, ela os olha, como quem redescobre amores antigos, vindos só Deus sabe de onde! Pra ela, pouco importa, de onde vem esse sentimento imenso, importa sim, ama-los, da maneira como os ama !
Tem consciência de suas limitações físicas, para exercer com louvor tudo que a maternidade exige. Em contrapartida, sobra-lhe hoje, um amor paciente, sem pressa, de que o tempo passe logo, e eles deem os primeiros passos, pronunciem as primeiras palavras, cresçam para ir a escola, e que enfim, sejam independentes dos cuidados de mãe.
Hoje, ela sabe que: eles crescem, ganham asas, e deixam um gosto infinito de saudade no coração dela.
Hoje, ela sabe que: de fato, eles nunca deixarão de precisar de colo, em alguns momentos de suas vidas.
E, ela sabe ainda que: tanto os filhos, quanto os netos, sempre carregarão alguma coisa dela, dentro de si.
E, o mais importante de tudo é que, ela.... ah, ela.... sempre os trará INTEIROS, dentro de sua alma imortal. Ali, eles sempre encontrarão o aconchego do amor incondicional, que ela lhes dedica.
Imagem: Lenapena
Movida por um sentimento descomunal, ela segue amando.
Os passos já não são tão ligeiros, as mãos não tem a mesma força, a visão não tem a mesma precisão de outrora. Porém, ela segue amando. Hoje, saboreia o gosto de ser mãe por duas vezes.
Tem experimentado a doçura de viver uma forma de maternidade tardia, mais madura, onde o amor debuta com louvor, depois de ter estagiado, e aprendido a ser ainda mais doce, ah, muito mais doce.
A fé, que com o passar dos anos, aprendeu a cultivar, o amor-generoso, que vida afora dedicou aos seus, e a paciência que a vida lhe deu a oportunidade de amealhar, são responsáveis diretos pela ternura explícita que seus olhos derramam, ao lembrar de cada NETO. E hoje já são quatro!
Há nesse amor, um "que" de Divino, uma gota a mais de toda forma de amor, que ela já experimentou na vida.
Por vezes, ela os olha, como quem redescobre amores antigos, vindos só Deus sabe de onde! Pra ela, pouco importa, de onde vem esse sentimento imenso, importa sim, ama-los, da maneira como os ama !
Tem consciência de suas limitações físicas, para exercer com louvor tudo que a maternidade exige. Em contrapartida, sobra-lhe hoje, um amor paciente, sem pressa, de que o tempo passe logo, e eles deem os primeiros passos, pronunciem as primeiras palavras, cresçam para ir a escola, e que enfim, sejam independentes dos cuidados de mãe.
Hoje, ela sabe que: eles crescem, ganham asas, e deixam um gosto infinito de saudade no coração dela.
Hoje, ela sabe que: de fato, eles nunca deixarão de precisar de colo, em alguns momentos de suas vidas.
E, ela sabe ainda que: tanto os filhos, quanto os netos, sempre carregarão alguma coisa dela, dentro de si.
E, o mais importante de tudo é que, ela.... ah, ela.... sempre os trará INTEIROS, dentro de sua alma imortal. Ali, eles sempre encontrarão o aconchego do amor incondicional, que ela lhes dedica.
Imagem: Lenapena