DA PSICOTIZAÇÃO IDEOLÓGICA AOS TOLOS

Em breve ensaio do que penso...

Mas o que seria ideologia, mesmo?

Ideologia não é um conjunto de ideias, é um comando doutrinário hermético, neurolinguístico e programado, cujo objetivo é alvejar e engessar as linhas da razão.

É instrumento político de descerebração robótica social sobre a reverberação do tempo perdido do meio.

É como algema ao pensamento lúcido.

É a amputação das capacidades nunca rastreadas...que morrem sem serem notadas.

Assim, ideologia e psicose tangenciam-se na mesma linha de existência, são como irmãs siamesas, cuja genética única e compartilhada visa exercer o poder alucinado e alucinógeno sobre tudo e sobre todos; e como toda loucura, não reconhece a insanidade da própria falência, tampouco toda a inevitável oxidação patética da sua própria sucata.

Ideologia nasce das mentes frustradas, covardes, ambiciosas e invejosas.

Ideologia é tudo que vende uma sensação ilusória de poder e superioridade sobre o outro!

É a luta insana para disfarçar em altos brados a própria sensação de inferioridade do espírito adoentado.

Nenhuma ideologia reconhece o resfolegante valor da refutação de ideias antagônicas à sua ditadura sobre o pensamento alienado, tampouco a vitória daquilo que não pontua a ilusão das suas pregações; posto reconhecer a verdade e a razão naquilo que a desdiz é como perder todas as guerras dentro de si e para si mesma.

Ideologia é a amputação dos silogismos notórios que pontuam nossos caminhos, inferno traçado e encenado nas rotas terrenas, a sinalização para o fim de todos os caminhos que justificam seus psicóticos meios de sobrevivência.

Ideologia não é instrumento humanístico, pelo contrário.

É a ditadura holística dos egos egoístas e vaidosos que precisam da aprovação alienada das massas para o disfarce do seu único objetivo: não perder a ilegítima zona de conforto em nome dum bem maior, do bem comum.

Toda ideologia constrói seu parasita e privilegiado universo a parte que transforma em privilégio todo trabalho produtivo, toda a boa vontade e todas as dores dos que ainda não lhe pertencem.

A ideologia é preguiçosa e sagaz, desclassificada de mínima humanidade.

Enquanto grita pela fragilidade que planta no todo, a ideologia é o paradoxo do tudo que só "trabalha" para si mesma, cuja voz é dirigida apenas ao subliminar militado daquilo que ambiciona.

Como vampira de vidas…toda Ideologia semeia as diferenças para se perpetuar em nome delas sem nunca intencionar a legítima igualdade de direitos entre os iguais .

A ideologia divide para parasitar o caos.

Joga migalhas de subsistência aos necessitados que cria em regime de subserviência alienada.

A ideologia se alimenta de todas as fomes mundanas que planta e que nunca as suplanta!

É como claudicantes muletas do mal, que aos poucos cresce e se envaidece perante o todo sofrido e decadente apenas por se sentir superior NA BONDADE MALÉFICA sobre a lucidez que a enxerga nos bastidores e que cala por precaução instintiva.

Ideologia é cruel algema das vidas.

É a dura pedra nos caminhos sem voltas e sem destinos.

É a amputação de todas as chances da liberdade cidadã genuína: a de olhar, ver, enxergar e clamar por justa anistia humana.

É o apagar das luzes…ao tudo que já jaz nos breus.

Ideologia é tudo aquilo que aplaude as mãos que acorrentam!

Ideologia é figuração perfeita do “ouro de tolo”…em sempre e mesma nova versão, nas altas vozes que gritam:

-Aos tolos, um pouco mais de estupidez!

Que Deus nos livre de tropeçar nossa lucidez de pensamento em qualquer ideologia, nesse ritual doentio de repressão “políticóide” e escravagista que domina a Terra e que aprisiona o Homem desde os primórdios da Humanidade.

obs: pensamento que me surgiu só olhando de lado...