Ficheiro de Admirável Mundo Funesto.

(...)

E de repente o espaço tempo se distorceu ao alto do céu noturno sombrio. Um portal escuro, envolto da raios e nuvens negras dão um espetáculo lúgubre e funesto na capital federal brasileira. E de dentro dele, uma carruagem surge, flutuando, mas com o som natural de cavalgadas, como se estivesse firme em um solo comum. Vemos um cocheiro de terno vermelho, mas de face cadavérica, manipulando-a, e com cordas parecidos com chicotes de espinhos manuseia três cavalos, também esqueléticos... ósseos, e neles, percebe-se alguns pedaços decompostos de sua própria carne, com vermes caminhando lentamente em certas partes de sua estrutura; apenas os olhos estão inteiros, embora todos com o globo ocular preto como o escuro infinito das trevas. A carruagem, com formato gótico, mas de evidente assimetria satânica, era belamente enfeitada com uma serpente negra e de olhos vermelhos, enrolada em sua maior parte, mas com o pescoço suspendido e com à língua para fora, na parte superior do teto; e na área traseira, vemos um crucifixo invertido. Os vidros, lateralizados nas portas de entrada e saída, tinham imagens de santos sendo mortos e estripados por demônios. Suas rodas, além de possuírem um símbolo de um carvalho antigo em seu meio, tinham pequenas lanças pontiagudas banhadas de sangue nas bordas. Por fim, de dentro deste belo meio de transporte exótico, surgem, um a um, três seres, cada um envolvido com sobretudo e capuz; o trio parece ter fisionomia humana, mas vai saber. Os guerreiros, todos espalhados no mesmo quadrante, começam a encarar tal situação. Fúnebre, em cima de um prédio, engole um seco ar de preocupação, e com ele logo já vem um maldito presságio... um maldito pensamento... algo familiar, já sentido antes, quando invadiu as Catacumbas de Norvir:

- Eu reconheço essas presenças, de carne podre! Não pode ser... será que? - pensa ele, preocupado e suando frio de acordo com aquela situação penumbrosa.

Kali, Valêntulus, Zood, SlayerHell, Katherine, Nanita, Fabi, Jean e Dion... todos observam aquela situação incomum, quer dizer, não que fosse novidade depois de tudo o que já viram e passaram desde então, mas de repente verem uma carruagem surgir de um portal ao alto do céu noturno, sendo manipulado por um esqueleto de terno vermelho e por cavalos esqueléticos, realmente é algo que parece ter vindo de um filme de terror japonês. A coisa só piora e mais aberrações aparecem desde à morte de Myon Rath.

- Que merda é aquela?! - pergunta Valêntulus.

- Provavelmente são mais três asseclas do inferno. - responde Zood, ainda segurando seu contra baixo e afinando-o para o próximo combate inevitável.

- Sinto uma energia imunda vindo daqueles três envoltos por um sobretudo, principalmente o do meio. - menciona Dion, aparecendo com uma super velocidade, diante os guerreiros ali agrupados - uma energia podre. - alega ele.

SlayerHell apenas fixa o olhar perante a situação... parecendo já saber de algo.

Os outros guerreiros permanecem silenciosos... assustados! Como não ficar?!

Enquanto isso, tendo a certeza de quem eram aqueles três sujeitos, Fúnebre pula do prédio e parte em direção a Fabi, a única ali presente com poderes mentais e de telecomunicação sensorial. É preciso relatar a todos o que está por vim. Toda ajuda agora será necessária! Temos de recrutar todos os guerreiros do mundo, pelo menos os que ainda estão vivos. Seu semblante não era dos melhores! Não mesmo!!!

- Merda! É Belzebu, Kaliptors e Kaarath, os três asseclas mais poderosos de Lúcifer. Os responsáveis pela morte de Myon e por capturar Bruna. Preciso avisar os outros. Caralho meu!!! Cadê a porra de Deus quando precisamos dele?! - pensa o necromante, correndo desesperadamente em direção a sensitiva.

Continua...

#AdmirávelMundoFunesto

Recluso Misantropo
Enviado por Recluso Misantropo em 03/05/2019
Código do texto: T6638248
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.