AGRAVANTE VIL...

O que a língua fala

O vento tal espalha

Pelo tempo eternal

Fazendo eco ensurdecedor

Céu afora e inferno adentro...

Depende-se do que se fala,

Para que se ecoe no céu, apenas,

Ou no inferno, como paga de penas,

Penas em peso de pecados,

Solos e coletivos contra Deus...

Por esse vil agravante, cuidado,

Pois seu efeito colateral será

De uso em juízo final a quem

Ouse dizer por aí aos ventos

Toda palavra, má ou boa,

Porque o céu e o inferno se abalam

No dizer de palavrinhas e palavrões...

Se pense bem antes de se falar,

Porque depois de se ter falado

Será pois tarde e não haverá de

Se consertar ou se apagar tal feito...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 30/04/2019
Reeditado em 30/04/2019
Código do texto: T6635759
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.