Lágrimas
Quando a lágrima bate no papel eu paro
De desaguar
De soluçar
De suplicar
Quando a lágrima despenca dos olhos
Sinto aliviar
A mão amparar como se a alma
Virasse gota
Notas dos nós revirados
Na garganta
Ventos de dó
Acalanto
E fermenta esperança
Quando a lágrima cai
O corpo alcança a vida fulgaz