ESCALA RICHTER DA VIDA

Se olharmos bem a nossa vida,
é um sobe e desce nas emoções.
Os enfileirados de dias
correm por uma linha
(como uma escala gráfica).
Longe de ser retilínea,
mas cheia de irregularidades
e oscilações.

Como um hesitante eletrocardiograma
monitorando um atacado coração;

ou como um sismógrafo
com a caneta vacilante
em cima da Escala Richter,
sentindo um abalo na imediação;

ou um médico com sua letra trêmula,
prescrevendo no receituário de papel;

ou até mesmo um raio riscando o céu.

Assim vamos seguindo este caminho
Seguindo esta viagem,
como se estivesse dentro 
de um parque de diversão:
para cima e para baixo.
Longe de girar num infantil carrossel,
mas dentro de um carrinho,
na aventurosa montanha russa.
E nós presos nesses dias,
abruptamente,
que vão nos carregando para o fim.

Existem dias que contam
as nossas vitórias... e outros as nossas derrotas
Outros de alegria… e outros de tristezas
Os aclives e os declives
vão dando os sabores e os dissabores,
deixando marcas e cicatrizes.
Talvez na boca saia o coração
Mas o importante, irmão,
é não largar a fé.
Vencer as ondas ressonantes
com as turbulências dos dias,
e continuar realmente de pé.
Para que no final
se pegue o troféu:
que é a nossa salvação!


 

Nota: Faz uns dois anos que fiz esta poesia.
A imagem acima é da Bìblia de Estudo Cronológica
Aplicação Pessoal da CPAD
que adquiri
(Gostei muito. Uma ótima Bíblia).
Folheando, achei esta imagem.
Achei interessante colocá-la
por parecer um desenho 
da escala Richter de um sismógrafo.
Acredito que validou um pouco minha poesia.

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