DOCILIDADE________________
A navegar à luz da poesia, o coração em verso... e não perco a minha individualidade para evitar o atrito, não! Supero o mundo em caos, não sou o vestígio do passado e nem a utopia do futuro, sou a comunhão com o hoje. Não vivo à espera do sorriso e nem do pranto... não é o incerto que me frustra, o que me frustra é a falta de poesia. O que me assusta é o medo, o medo que enxerga impossibilidades, que atrofia o existir. Não vivo do meu medo, vivo a liberdade que preserva o caminho, eu sou coragem. E debaixo do meu verniz vem a minha vivência, a minha luta. E caminho o mistério de cada dia, peito aberto e sem o medo de trabalhar as intempéries. O que eu desejo eu busco, o que eu quero eu digo e o que tenho de viver eu vivo e o que preciso, extirpo. Não vivo desvinculada da realidade e nem assombrada pelo que temo, medo não me rege e nem a incerteza me governa. Eu aceito a vida, o medo não me acovarda.
A navegar à luz da poesia, o coração em verso... e não perco a minha individualidade para evitar o atrito, não! Supero o mundo em caos, não sou o vestígio do passado e nem a utopia do futuro, sou a comunhão com o hoje. Não vivo à espera do sorriso e nem do pranto... não é o incerto que me frustra, o que me frustra é a falta de poesia. O que me assusta é o medo, o medo que enxerga impossibilidades, que atrofia o existir. Não vivo do meu medo, vivo a liberdade que preserva o caminho, eu sou coragem. E debaixo do meu verniz vem a minha vivência, a minha luta. E caminho o mistério de cada dia, peito aberto e sem o medo de trabalhar as intempéries. O que eu desejo eu busco, o que eu quero eu digo e o que tenho de viver eu vivo e o que preciso, extirpo. Não vivo desvinculada da realidade e nem assombrada pelo que temo, medo não me rege e nem a incerteza me governa. Eu aceito a vida, o medo não me acovarda.