De dentro para fora
Ter a sensibilidade de enxergar o que se tem, transformando-o em algo não possuído, todavia parte do processo do vir-a-ser, enquanto gente. Apreciar mínimos detalhes, sejam eles quais forem. Desacostumar-se com o que lhe foi incutido durante todo esse tempo. Desprover-se de amarras sociais. Tornar-se contemplador natural em personalidade humana. Para se perceber, não só ver.
Há um esforço criado, dia após dia, a fim de aprimorar a percepção do mundo e a comunicabilidade entre corpos, limites, zonas de conflito, tanto externo, quanto interno. Transparecer o que se sente e o que se pensa - pontos que revelam a rapidez e a forma da mutabilidade no espaço e nas horas. Toca-se na questão do real entendimento daquilo que se pretende, portanto, é sensível. Fio por fio, é assim que se chega.