O DEUS DE ALBERT EINSTEIN
Albert Einstein e Isaac Newton são as colunas mestras da Ciência, especialmente da Física e Astrofísica. Onde ambos foram buscar as suas formulações científicas? Não foi nas universidades dos racionalistas. Então onde foi? Vejamos o que disse Einstein: “Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do Universo – o único caminho é a intuição. A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a Teologia. Acredito no Deus de Espinosa, que se revela por Si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”. (Albert Einstein) Eis o Deus do Filósofo Espinosa: “Deus não é uma causa externa do mundo, mas sim a causa de Si mesmo e também de todas as coisas, pois a natureza não é uma criação de Deus: ela é o próprio Deus”. (Baruch de Espinosa) Ou seja, Deus não é transcendente, mas intrínseco e imanente. Ele está em tudo, e tudo está Nele. Assim, Espinosa elimina a sustentação da teologia e da filosofia cristãs, pois a ideia de criação pressupõe um Deus pré-existente que tira o mundo do nada. Para Espinosa, o ato pelo qual Deus se produz é o ato pelo qual produz as coisas. Assim, Deus é a causa de Si mesmo e das coisas, como causa imanente e não transcendente. Na produção Divina desenvolve-se a sua própria finalidade, ou seja, entre o ato de produção e o produto não há distância a separá-los, pois são uma só e mesma coisa. (Esse é também o nosso Deus).