Filhos
Filhos. Nós os temos, nós os embalamos, amamentamos e educamos. Mas, não são nossos. De repente, num instante em que nos distraímos, eles se tornam adultos e escapam do nosso controle. Aí é que começa a nossa tortura. Bom, na verdade, a tortura já tinha começado desde quando eles nasceram. Mamou direito? Ih, não arrotou. O cocô tá com uma cor esquisita... Depois, é na escola. Trabalhos, deveres, brigas com os colegas. Quando acaba isso, começa a luta pela faculdade.
Enfim, vão ser doutores! E cada vez mais longe de nós...
Sempre aparece algum (a) assanhado (a) para levá-los cada vez mais para longe de casa. E nós aqui, só pensando se estão se alimentando direito, se levaram agasalho.
Filhos são motivos das mais ternas alegrias e das mais aflitas preocupações.
Mas quando um diz: mãe, eu venci porque você me ensinou o caminho certo...
Aí, a gente se enrola num cobertor, chora um pouquinho e sorri contente. Dever cumprido.