Segunda essência da felicidade

É claro, digo a felicidade como um continuum. A busca desta, seria como um inseto noturno em ir de encontro a luz de uma lamparina, caso alcançando é possuído pela chama. Devido a tantas transformações, a felicidade conhecida como é hoje, não passa de uma estética, por isso prefiro denomina-la como ''felicidade estética'', que é aquela impressão de que para conseguir alcançar a sensação de gozo pleno da vida, basta possuí-la, ou seja, a essência estaria no objeto. E que para conseguir sempre ''estar'' feliz, basta possuir outros objetos que dizem possuir essa essência. O problema da ''felicidade estética'' é que a essência que há nela, seria como um perfume que após dias passado em seu corpo, o aroma já não paira pelo ar. Se a felicidade possuir um limite, ou melhor, uma duração, então não é felicidade, mas sim ''felicidade estética'', a felicidade se mantém em sua própria essência, ela é sua própria completude, não estou aqui para dizer se ela é ruim ou boa. Ela existe, e constantemente é usada. O que posso dizer é que não se deve confundir, mas sim distinguir... [Part.2]