Compaixão.

"Fazer o bem, sem saber a quem". Nunca fez tanto sentido. Estamos cercados por tanto sofrimento, tanta obscuridade. Vivemos em um mundo em que o afeto virou sinônimo de fraqueza. Que o racional é supervalorizado, em detrimento daquilo que é realmente importante: compaixão. Quão ansiosos somos hoje? O quanto nós invejamos aqueles que tem uma vida perfeita, através das redes sociais? Já parou para pensar em quantas palavras você troca hoje, por dia, virtualmente? Em função disso, já pensou em quantas palavras você deixou de soltar pessoalmente? Quantos beijos você já "deu" em alguém virtualmente? Quantos você deixou de dar pessoalmente? Afetos. Sentimentos. Compaixão. Simpatia. Laços. Menos ter, mais ser. Ser você mesmo. Abrace. Quantas fantasias vivemos hoje para sermos aqueles que gostaríamos de ser, em virtude de um padrão imposto em seu cotidiano? Por que pensar que não vão aceitar o seu realmente ser? E o que isso importa? Livre-se. Faça aquilo que te der na telha, pois ninguém fará por você. Você vai ser julgado. Talvez rechaçado e, até mesmo, cancelado. Dê um sorriso, se disponha àquele que tenta te colocar para baixo. Talvez seja ele quem mais precise de ajuda. Um simples gesto pode mudar o seu dia. Mudar o seu dia é o primeiro passo para você perceber que essa sensação de ajudar o próximo é algo que vai além de uma simples cura. É cuidar. Cuidar de você mesmo. Cuidar daqueles que fazem o seu mundo. Somos movidos pela compaixão.