Filosofia da morte
Segundo o filósofo Epicuro “enquanto vivemos a morte não existe e quando ela chega é porque nós não existimos mais”.
A morte só existe para aqueles que já morreram, nós somos espectadores dela, assistimos quando ela chega para as pessoas e mesmo ela chegando para os outros nada é para nós, pois a pessoa pode não existir mais como indivíduo, de corpo, mas continuará vivo de alma, como se estivesse feito uma viagem, essa pessoa continuará vivo para nós que não morremos.
É assim que muitas pessoas continuam vivas, na memória, nas lembranças, nos livros, no seu pensamento, nos cultos, elas continuam vivas para aqueles que estão vivos de alguma forma, não em corpo, mas em sentimento, em ação, em costumes, em palavras, em ensinamentos. Assim permanece vivo inclusive o filósofo que citei Epicuro, a morte chegou para ele que não pode viver mais como um ser humano aqui na Terra, porém está vivo no pensamento que deixou, nas frases ditas por ele. Um ente querido que morre permanece vivo em nós, um exemplo seria a mãe que a morte alcançou, ela continua viva nos filhos, naquilo que aprenderam com ela, nas lembranças, nos trejeitos, até na fisionomia e ela morrerá somente quando esse filho morrer, ou quando todos que tiveram uma ligação com ela e não tiver mais ninguém para lembrar, aí chegará a definitiva morte.
Quando eu morrer ainda continuarei vivo por algum tempo na memória de algumas pessoas, nos textos que escrevi, no livro que escrevi, até que nada mais que possa se referir a mim existir, até lá estarei vivo e presente aqui na Terra.