Diário de Bordo
Sinto minha poesia esquartejada, não consigo culpar alguém se não a mim mesmo, malditas sejam minhas profanas desgraças que fazem com que a pureza das palavras se percam no ar da miséria, cada fragmento daquilo que um dia me tornara humano se dissipou, a partir de agora estou regredindo ao que eu temia.
Rasguei a garganta daqueles que disseram não, e sem perceber aumentei o peso amarrado em meus pés, para só então resolver navegar no mar da discórdia também chamado de sentimentos, naveguei horas,dias,meses e anos até descobrir que se jogar do barco é muito melhor que encontrar a terra dos mentirosos.