AOS MEUS ABISMOS_____________
Quando à beira de mim, quando abro os meus abismos, quando dialogo com os meus porões vem o toque em meu ombro - são as minhas cicatrizes...
Quando à beira de mim, dos meus noturnos degraus, na boca em que vive a minha poesia, ah! Eu deixo fluir cada criatura, como um anjo embriagado em contato com as minhas veias. São como chacais.
Quando à beira de mim, um amplo céu sem estrelas... eis-me alma fragmentada, a face pálida e para sempre sonhadora - de asas quebradas -, pequena ainda aos pés do mundo. Mas quando é o céu que volve para mim os seus olhos, vem feito quebrantamento que vibra e me desmancha.
Quando à beira de mim, a idade madura e alma menina... e os meus olhos, atrolábios cansados e doloridos por tentarem alcançar as estrelas quando o céu inteiro fala de ti...
Quando à beira de mim, dos meus noturnos degraus, na boca em que vive a minha poesia, ah! Eu deixo fluir cada criatura, como um anjo embriagado em contato com as minhas veias. São como chacais.
Quando à beira de mim, um amplo céu sem estrelas... eis-me alma fragmentada, a face pálida e para sempre sonhadora - de asas quebradas -, pequena ainda aos pés do mundo. Mas quando é o céu que volve para mim os seus olhos, vem feito quebrantamento que vibra e me desmancha.
Quando à beira de mim, a idade madura e alma menina... e os meus olhos, atrolábios cansados e doloridos por tentarem alcançar as estrelas quando o céu inteiro fala de ti...
Escrita ao som de:
Gregorian Rock❀
Gregorian Rock❀