Rotina
A luz bruxuleante das velas sobre a mesa, emana um cheiro de morte e limpeza no ar.
Amontoado no canto um ser chora, culpado de tudo, ali caído ,cálido com seu bafo de cachaça, o defunto, não importa. Não sei se há. Todos os olhares, culpas e medos. Acima uma aurea luta contra forças densas, que emanam de todos na sala.
Mais tarde apenas a casca de um corpo, é enterrado , e o sol continua a brilhar como sempre.