DEVANEIOS

Devaneios intrigantes da paupérrima broa que se desequilibra no bramido das ondas da alma:

Uma voz ecoante da deusa sedutora que abduz meus intrépidos sentimentos a um mesmo simulacro;

Altares opacos que transferem a veracidade criacional a apenas um subcriador ( criatura);

A alva de pérolas, ouro, joias que ofuscam a reluzente estrela diurna com seu luzeiro eternal;

Sonidos e sussuros (gritos?) dos julgamentos que aflinjo tantos sujeitos das conversações que de tão más corrompem a mim;

Uma catividade que cativo com falácias monumentais de engano, inveja e prepotência que só me leva a cativo.

Devaneios que me fazem escorregadios na trajetória longa e perigosa de peregrinagem que ainda vivo.

Felipêncio Júnior
Enviado por Felipêncio Júnior em 08/04/2019
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