Aromas de Outono

Chovia forte .

Areia fina, espalhava muita poeira com a ventania.

Folhas caíam.

Nova roupagem acoplada aos caules.

Pé de maçã, era o aroma mais forte da fazenda,naquela manhã de Domingo.

Olhar do menino, saboreava uma maçã, contornando com os olhos todo o recinto.

Sentia o aroma de uma nova aurora.

Interação do homem em contato com a natureza.

Distante da tecnologia.

Distante das intolerâncias religiosas.

Fazenda tem um aroma peculiar, distante

da interferência total do homem.

Ali, ainda cultiva-se,toques artesanais das mãos que se misturam com o aroma das flores e frutos.

Terra molhada, areia fina que a poeira dissipa.

Os clarões são dissipados.

Mas, os relampejos nessas regiões, por toda essa extensão de terra são mais visualizados.

Café, na fazenda, geralmente é coado.

Aroma inconfundível, chega próximo dos gados.

Estações,renovam -se .

Plantações de trigo, renovam-se.

Algodão, transforma-se

em tecidos.

Mais adiante, recebe o aroma dos alvejantes.

Circulam os aromas, no campo, fazendas

e nos tecidos.

Tecidos leves.

Vestidos distintos, contribuem para uma

roupagem leve.

Tons suaves, rosa chá.

Água fervente borbulha na xícara

no preparo do chá.

Forte ventania, misturava o aroma do pé de maçã e das novas folhas.

Nova roupagem das árvores, fragrância acentuada da clorofila.

O aroma peculiar do café ia compondo

o fluxo de mais uma manhã.

Um fluxo de essências distintas e peculiares, formando

aromas de Outono.

SHIRLEY LIMA
Enviado por SHIRLEY LIMA em 31/03/2019
Reeditado em 02/05/2019
Código do texto: T6612378
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