Aromas de Outono
Chovia forte .
Areia fina, espalhava muita poeira com a ventania.
Folhas caíam.
Nova roupagem acoplada aos caules.
Pé de maçã, era o aroma mais forte da fazenda,naquela manhã de Domingo.
Olhar do menino, saboreava uma maçã, contornando com os olhos todo o recinto.
Sentia o aroma de uma nova aurora.
Interação do homem em contato com a natureza.
Distante da tecnologia.
Distante das intolerâncias religiosas.
Fazenda tem um aroma peculiar, distante
da interferência total do homem.
Ali, ainda cultiva-se,toques artesanais das mãos que se misturam com o aroma das flores e frutos.
Terra molhada, areia fina que a poeira dissipa.
Os clarões são dissipados.
Mas, os relampejos nessas regiões, por toda essa extensão de terra são mais visualizados.
Café, na fazenda, geralmente é coado.
Aroma inconfundível, chega próximo dos gados.
Estações,renovam -se .
Plantações de trigo, renovam-se.
Algodão, transforma-se
em tecidos.
Mais adiante, recebe o aroma dos alvejantes.
Circulam os aromas, no campo, fazendas
e nos tecidos.
Tecidos leves.
Vestidos distintos, contribuem para uma
roupagem leve.
Tons suaves, rosa chá.
Água fervente borbulha na xícara
no preparo do chá.
Forte ventania, misturava o aroma do pé de maçã e das novas folhas.
Nova roupagem das árvores, fragrância acentuada da clorofila.
O aroma peculiar do café ia compondo
o fluxo de mais uma manhã.
Um fluxo de essências distintas e peculiares, formando
aromas de Outono.