Saudade é partícula de amor submersa no mar profundo da alma. De lá parte o navio abarrotado de lembranças que, ao navegar próximo ao coração, faz cócegas e, ele se sente apertado pela sensação de felicidade que se dá a cada reencontro nostálgico com aquilo que viveu. E o sangue que corria apenas nas veias se transfigura virando um rio límpido que escorre pela face como se limpasse o navio, mas alimenta o vazio, que jamais se preenche.