O ENCANTO NO OLHAR DE UM LEIGO

Umas das coisas mais interessantes para mim é o pensamento. Digo isso, pois, ir aos lugares mais desconhecidos, mais intrigantes sem sequer mover-se 1 cm é algo excepcional. O grande problema da humanidade é que as pessoas têm preguiça de utilizar esse mecanismo que a evolução nos deu, ou até mesmo usá-lo de forma tola, sem propósito lógico, com ideias vazias.

Não me cansa os olhos o esplendor das estrelas, da lua, a assimetria das folhas nas árvores, a maneira como os fetos desenvolvem-se no útero de suas mães. Assim como a filosofia tenta aprender sobre a realidade através do pensamento, sigo o mesmo percurso, aprendendo e conhecendo, explorando e descobrindo aquilo que para alguns é tratado com despeito e para outros, como eu, motivo de encanto e redescobrir-se.

Confesso que seja cansativo para mim, utilizar disso – o pensar, mas o que me faz ter forças para que meu intelecto não vegete é a vontade e sede pelo conhecimento, de aprender sobre assuntos que até então eram inalcançáveis e entender a realidade que nos cerca. Não passa por minha cabeça que as grandes mentes pensantes da humanidade tenham, ou tinham essa sede incontrolável do aprender a cerca de diversos assuntos. Talvez sim, tivessem esse aspecto, mas o que os tornara diferentes seria o fato de saberem filtrar e armazenar grande quantidade de informações sem que se tornasse apenas um entulho de conhecimento esquecido.

O estudo ao qual tenho me dedicado ultimamente já havia sido alvo de meu interesse, a origem da vida e do universo. Sempre aprendendo coisas novas, a Panspermia me fez pensar que absurda seria a vida se essa teoria fosse aceita, mas logo recordo que coisas mais absurdas e estranhas, onde nem mesmo a ficção é capaz de imaginar, existem em nosso universo. Se duvidares, pesquise sobre Ton 618. Existe sensação mais deleitante que ensinar um assunto novo para uma pessoa que não o entende bem? Óbvio que sim! Quero apenas que entenda o quão maravilhoso é.