Tantos “eus”
Trago em mim tantos "eus".
Uns dilacerados pelos tiros das guerras internas, outros amputados pelas doenças da alma, outros ainda, decapitados pela ausência de amor em essência.
E tantos outros que doem sem ser ferida e ferem causando dor nos outros.
Tem uns que se amontoam na minha personalidade que parece dupla, tripla, quadripolar.
Outros, educados o suficiente para esperar o pó se assentar.
Tenho uns agitados, ansiosos que criam imagens ciumentas de uma realidade nua e crua, despindo a racionalidade e se pondo em lágrimas.
Tenho alguns irreverentes, sambam de roda na vila da solidão e se enchem de si, por si só.
Tenho uns retardados que chegam no fim e querem sair na frente, nem param no box (insanos).
Tenho uns rebeldes que trocam seis por meia dúzia de provocações e não cessam.
Tenho uns sonhadores que veem nuvens de algodão em dias chuvosos, coitados, transformam a realidade, são mais.
Tenho alguns matutos, desconfiados, comem quieto, mas são malvados.
Tenho mais uns apertados.
E tragando esse vicioso cigarro da vida, fumo o que me faz bem: tem prazeres de identidade que ultrapassam a razão, tenho um deles.
E sempre nasce mais um...
Trago em mim tantos "eus".
Uns dilacerados pelos tiros das guerras internas, outros amputados pelas doenças da alma, outros ainda, decapitados pela ausência de amor em essência.
E tantos outros que doem sem ser ferida e ferem causando dor nos outros.
Tem uns que se amontoam na minha personalidade que parece dupla, tripla, quadripolar.
Outros, educados o suficiente para esperar o pó se assentar.
Tenho uns agitados, ansiosos que criam imagens ciumentas de uma realidade nua e crua, despindo a racionalidade e se pondo em lágrimas.
Tenho alguns irreverentes, sambam de roda na vila da solidão e se enchem de si, por si só.
Tenho uns retardados que chegam no fim e querem sair na frente, nem param no box (insanos).
Tenho uns rebeldes que trocam seis por meia dúzia de provocações e não cessam.
Tenho uns sonhadores que veem nuvens de algodão em dias chuvosos, coitados, transformam a realidade, são mais.
Tenho alguns matutos, desconfiados, comem quieto, mas são malvados.
Tenho mais uns apertados.
E tragando esse vicioso cigarro da vida, fumo o que me faz bem: tem prazeres de identidade que ultrapassam a razão, tenho um deles.
E sempre nasce mais um...