Os enredos e segredos familiares: quem irá revelar?
A família é composta de dois ou mais membros, possui uma estrutura, um modo de funcionamento, se refere a padrões estabelecidos entre os diferentes membros que a compõe, por idade, gênero e possui fronteiras. E, para que haja desenvolvimento estas fronteiras familiares precisam ser nítidas e abertas.
Quando não há fronteiras, limites claros - papeis estabelecidos no seio familiar, podem ocorrer disfuncionalidades entre a interação de seus membros.
Para o autor Minuchin, no que diz respeito à maior ou menor nitidez das fronteiras, afirma que todas as famílias se situam num continuum, cujos polos correspondem a famílias com fronteiras muito rígidas ou muito difusas.
Dentre as disfuncionalidades familiares os “segredos” ocupam um lugar de explicar o inexplicável. Constantemente os pais confrontam-se, com decisões quanto a compartilhar ou não informações referentes a fatos da vida, acontecimentos marcantes, a complexidade da morte.
Para clarificar segredo e privacidade no seio familiar são coisas diferentes. Privacidade está atrelada as questões íntimas do casal, por exemplo, a sexualidade, a condução das finanças, caso extraconjugal, pode ser altamente relevante para o relacionamento conjugal, mas menos relevante entre o relacionamento entre pais e filhos. A decisão de contar ou não aos filhos pode precisar levar em consideração a idade das crianças, o grau que afeta diretamente suas vidas.
Os “segredos” podem tornar-se armas poderosas na gestão da família, usada para criar limites ou alianças profanas a fim de manipular relacionamentos. Por exemplo, um dos pais pode revelar algo extremamente pessoal a um dos filhos, e pedir que este guarde o segredo do outro parental. Este, que recebeu a confissão fica preso em uma dinâmica de lealdade ao segredo revelado, tendo de trair um ou outro genitor. E, alianças secretas são formadas, impedindo a circulação de boas e saudáveis interações familiares.
Não raro, os segredos familiares - atrapalham, adoecem sintomatizam seus membros. E, razões mais comuns para manter segredos, são ditos como “proteção”, entretanto, muitos segredos familiares distanciam e ou prejudicam a confiança dos relacionamentos. Um filho que não “sabe” que fora adotado, ou que o pai não é o que está convivendo com sua mãe, pode assumir sintomas de um - “não saber cognitivo”, a saber, problemas e dificuldades na aprendizagem, por exemplo. O não saber de sua história real é a metáfora do não aprender.
A revelação de um segredo familiar pode ter assessoria de um profissional da psicologia, que contará com sua experiência e o fazer clínico, como suporte técnico neste processo de clarificação.
A família é composta de dois ou mais membros, possui uma estrutura, um modo de funcionamento, se refere a padrões estabelecidos entre os diferentes membros que a compõe, por idade, gênero e possui fronteiras. E, para que haja desenvolvimento estas fronteiras familiares precisam ser nítidas e abertas.
Quando não há fronteiras, limites claros - papeis estabelecidos no seio familiar, podem ocorrer disfuncionalidades entre a interação de seus membros.
Para o autor Minuchin, no que diz respeito à maior ou menor nitidez das fronteiras, afirma que todas as famílias se situam num continuum, cujos polos correspondem a famílias com fronteiras muito rígidas ou muito difusas.
Dentre as disfuncionalidades familiares os “segredos” ocupam um lugar de explicar o inexplicável. Constantemente os pais confrontam-se, com decisões quanto a compartilhar ou não informações referentes a fatos da vida, acontecimentos marcantes, a complexidade da morte.
Para clarificar segredo e privacidade no seio familiar são coisas diferentes. Privacidade está atrelada as questões íntimas do casal, por exemplo, a sexualidade, a condução das finanças, caso extraconjugal, pode ser altamente relevante para o relacionamento conjugal, mas menos relevante entre o relacionamento entre pais e filhos. A decisão de contar ou não aos filhos pode precisar levar em consideração a idade das crianças, o grau que afeta diretamente suas vidas.
Os “segredos” podem tornar-se armas poderosas na gestão da família, usada para criar limites ou alianças profanas a fim de manipular relacionamentos. Por exemplo, um dos pais pode revelar algo extremamente pessoal a um dos filhos, e pedir que este guarde o segredo do outro parental. Este, que recebeu a confissão fica preso em uma dinâmica de lealdade ao segredo revelado, tendo de trair um ou outro genitor. E, alianças secretas são formadas, impedindo a circulação de boas e saudáveis interações familiares.
Não raro, os segredos familiares - atrapalham, adoecem sintomatizam seus membros. E, razões mais comuns para manter segredos, são ditos como “proteção”, entretanto, muitos segredos familiares distanciam e ou prejudicam a confiança dos relacionamentos. Um filho que não “sabe” que fora adotado, ou que o pai não é o que está convivendo com sua mãe, pode assumir sintomas de um - “não saber cognitivo”, a saber, problemas e dificuldades na aprendizagem, por exemplo. O não saber de sua história real é a metáfora do não aprender.
A revelação de um segredo familiar pode ter assessoria de um profissional da psicologia, que contará com sua experiência e o fazer clínico, como suporte técnico neste processo de clarificação.