ENCARCEREI-A!___________
Para não pensar mais verso
nas horas ardentes da veia
embebida e encantada pela poesia.
Encarcerei-a!
Em torno da costela,
entre as minhas veias...
Ah, mas quando os olhos fogem pela janela
em doces gorjeios...
Não!
Chega, Laura, chega...
a cantiga dissonante e menina...
Ergueu-se com as mãos à janela
de beirar necessidade de poesia,
não! É uma existência à parte de mim,
Noturna.
Há de sumir comigo pela estrada.
Passou, num sonho, a tua alma.
Chega, sem asas, chega!
Um ai! e eu te resumo - porão!
Fui... Vamos, Laura!
nas horas ardentes da veia
embebida e encantada pela poesia.
Encarcerei-a!
Em torno da costela,
entre as minhas veias...
Ah, mas quando os olhos fogem pela janela
em doces gorjeios...
Não!
Chega, Laura, chega...
a cantiga dissonante e menina...
Ergueu-se com as mãos à janela
de beirar necessidade de poesia,
não! É uma existência à parte de mim,
Noturna.
Há de sumir comigo pela estrada.
Passou, num sonho, a tua alma.
Chega, sem asas, chega!
Um ai! e eu te resumo - porão!
Fui... Vamos, Laura!