À GARGANTA__________________
À garganta do mundo
- reclusa -
e ao negro céu alçando vivo,
aquietam-se os versos.
Embriaga-me o cansaço...
Deslizo à luz crua do céu
na varanda
e à tona de mim
entre móveis e jardim...
é flor que se desfaz a noite na boca fria da vida.
À treva enluarada
- minha alma -;
à poesia
- a perfeição que não tenho -.
- reclusa -
e ao negro céu alçando vivo,
aquietam-se os versos.
Embriaga-me o cansaço...
Deslizo à luz crua do céu
na varanda
e à tona de mim
entre móveis e jardim...
é flor que se desfaz a noite na boca fria da vida.
À treva enluarada
- minha alma -;
à poesia
- a perfeição que não tenho -.
Escrita ao som de:
Olafur Arnalds - TREE
Olafur Arnalds - TREE