• OBRA PRIMA ³
Fazer amor, é uma arte. Uma arte que exige que você seja um artista completo, seja capaz de compreender a melodia e a música de um corpo, seja capaz de interpretar uma leitura com o olhar e com as mãos, seja capaz de ver beleza na sutileza e delicadeza de um corpo. Fazer amor é uma arte, que precisa de talento, sensibilidade, mas precisa de intensidade para ser como aquela canção ou melodia que eriça a pele e arrepia a alma. Fazer amor, é uma arte, que exige que torne obrar prima cada detalhe, cada carinho, cada carícia, é a capacidade de transcender a beleza visual e contemplar a beleza íntima e plena de alguém. Fazer amor, não tem nada haver com tempo, fantasias, desejos ou vontades, posições, força ou pegada. Fazer amor é interpretar um sorriso, um olhar, é descobrir nas imperfeições uma beleza rara e ímpar, é decifrar as marcas e cicatrizes com a ponta dos dedos, e sussurrar na pele e a alma e coração ser capaz de ouvir. Fazer amor, é uma arte, que faz de um ser comum, um homem comum, um ser único, em todo universo, torna artista talentoso quem ao menos as vezes consegue interpretar o silêncio, a timidez, um suspiro ou murmúrio. Fazer amor, é uma arte, uma dádiva, que faz com que fique abraçado, que permaneça aconchegado e aninhado, no melhor lugar mundo inteiro, onde você pode não ser perfeito, mas cada fração ou fragmento parece encaixar perfeitamente, ter um sentido e significado. Fazer amor, é uma arte, é a arte da magia e do encanto, de querer bem e mais, de querer melhor e por inteiro, de querer sempre, de querer bem sempre, estando junto ou estando distante. Fazer amor, é uma arte, uma obra prima, que torna extraordinário alguém que na multidão é mais um, mas é único de uma forma inexplicável e inegável.