Quando o "e" traz todo o sentido
Ser e não ser, eis a confusão! Mundo globalizado, pessoas influentes, mídias que projetam e ofuscam, mas no fundo estão sendo sem ser, seguindo [pre] conceitos pre-estabelecidos por quem na verdade nunca foram. A condição entre ser e não ser revela o mínimo de quem somos e isso gera conflitos e prejuízos incalculáveis, talvez irreversíveis.
O mundo está de cabeça para baixo, afundado dentro de um abismo de verdades, inverdades, alegrias que não são alergias. Quem de fato já se viu de frente? Certamente ninguém. O que vemos e temos conhecimento é apenas um reflexo no espelho, uma imagem distorcida ou embaçada. "O outro" sim é quem pode nos definir na totalidade.
Chega um tempo na vida que não precisamos da aceitação ou definição do "outro" porque a aceitação ou não aceitação é problema de cada um. O grande diferencial está na condição "e" da cada proposta. Sexo sem amor, paixão sem tesão, referência sem ponto e por aí vai. Nenhuma causa tem sentido se não enriquecermos o argumento, se não omitirmos o "não" pelo "ser e ser."
Diante de tal pensamento, totalmente áspero e trágico, fazer das alegrias as nossas alergias, e diga-se: sinceras, o caminho flui, o sol nasce e a lua dorme. Cada um precisa carregar a sua cruz ao calvário sorrindo ou rangendo os dentes. O importante é prosseguir sem olhar para trás, não confundir a liberdade com a libertinagem nem "ser bobo" com "ser burro, tolo."
Quem sabe viver sabe servir e quem não sabe servir não nasceu para viver. E na tentativa de que alguém entenda meu texto totalmente lúdico e esboce uma visão outra, uma opinião, um conceito ou uma fala finalizo: "ser e não ser, eis a confusão!"