HOJE__________________
Cheguei hoje pela manhã, estrada cheia, dor de cabeça, mas uma chuva gostosa. Cheguei para pegar mais algumas coisas e voltar para a estrada amanhã bem cedo. Lá, o sinal não pega, não há sessões de ioga, aulas de surf, jejum, festas e nem regalias privilegiadas. Não, não há nada disso e nem quero por agora. Não há a hiperconectividade nem a socialização. Há o pé na terra úmida, a casa abastecida de livros, o silêncio de mundo, o cheiro de terra molhada e a cabeça, ahhhh... minha cabeça, esse tecido que me devora de dentro para fora. Minha cabeça, meu céu e o meu limbo, meu porão.
Cheguei, quase não parei o dia inteiro, só agora. Vim olhar o meu site um pouco e já desconecto novamente e por tempo indeterminado (não vou responder aos comentários que aqui me fizeram no site, agradeço, mas não hoje) . Volto amanhã para a estrada em busca de sei lá! Sei lá... Diminuir o nivel de ansiedade, mergulhar na leitura, me reconectar comigo, eu sei lá, porra, eu sei lá! Cheguei e agora, ouvindo Kevin Morby - Harlem River, adoro demais essa música. É a que irei escutando amanhã bem cedo quando pegar a estrada.
E por falar em estrada, viajar é ter horizontes nas mãos... inicia-se o movimento de mundo, da maneira nova de pensar.... viajar é abandonar velhos hábitos, é mudar a relação com a vida e não há conclusão, porque a conclusão é a própria estrada. E a viagem te faz, te transforma, te desafia - mundo! Te desafia - respirar! E você vai se tornando o mundo no qual caminha... Não há o conceito de terra firme, não quando o objetivo da viagem é caminhar. Viajar é aceitar a própria decadência, é uma espécie de abandono diante da finitude e a compreensão de que nosso tempo de travessia à margem do que somos, ahhhh... não há um futuro seguro ao mesmo tempo em que temos a sensação de um mundo inteiro ao nosso alcance. Mas eu sinto falta da minha rotina, eu gosto do meu cotidiano. Mas nem a viagem nem o cotidiano são como sonhos ao pé do ouvido. É, eu sei, não se trata daquele espírito leve e abandonado e livre. A vida é o peso da mochila nos ombros, os pertences deixados pelo caminho, a sede, o cansaço e a vida mostrando o quanto é efêmera a nossa ideia de que um dia encontraremos raízes. A vida não fala a mesma língua, todo dia ela te dá uma estrada sem mapa, sem roteiro. Pois, querendo ou não, a vida te tira da zona de conforto e caminha na contramão dos planos.
Cheguei, quase não parei o dia inteiro, só agora. Vim olhar o meu site um pouco e já desconecto novamente e por tempo indeterminado (não vou responder aos comentários que aqui me fizeram no site, agradeço, mas não hoje) . Volto amanhã para a estrada em busca de sei lá! Sei lá... Diminuir o nivel de ansiedade, mergulhar na leitura, me reconectar comigo, eu sei lá, porra, eu sei lá! Cheguei e agora, ouvindo Kevin Morby - Harlem River, adoro demais essa música. É a que irei escutando amanhã bem cedo quando pegar a estrada.
E por falar em estrada, viajar é ter horizontes nas mãos... inicia-se o movimento de mundo, da maneira nova de pensar.... viajar é abandonar velhos hábitos, é mudar a relação com a vida e não há conclusão, porque a conclusão é a própria estrada. E a viagem te faz, te transforma, te desafia - mundo! Te desafia - respirar! E você vai se tornando o mundo no qual caminha... Não há o conceito de terra firme, não quando o objetivo da viagem é caminhar. Viajar é aceitar a própria decadência, é uma espécie de abandono diante da finitude e a compreensão de que nosso tempo de travessia à margem do que somos, ahhhh... não há um futuro seguro ao mesmo tempo em que temos a sensação de um mundo inteiro ao nosso alcance. Mas eu sinto falta da minha rotina, eu gosto do meu cotidiano. Mas nem a viagem nem o cotidiano são como sonhos ao pé do ouvido. É, eu sei, não se trata daquele espírito leve e abandonado e livre. A vida é o peso da mochila nos ombros, os pertences deixados pelo caminho, a sede, o cansaço e a vida mostrando o quanto é efêmera a nossa ideia de que um dia encontraremos raízes. A vida não fala a mesma língua, todo dia ela te dá uma estrada sem mapa, sem roteiro. Pois, querendo ou não, a vida te tira da zona de conforto e caminha na contramão dos planos.